segunda-feira, 4 de junho de 2012

Guerra do Vietnã

Imagem icônica de uma menina vietnamita correndo nua após o bombardeio de sua vila completa 40 anos na semana que vem (Foto: Nick Ut/AP)

Na imagem, a menina vai ter sempre 9 anos de idade, ia a gritar "Muito quente! Muito quente!" enquanto corria em desespero pela rua que sai da sua vila no Vietnã. Nua, após sofrer ferimentos de um explosivo napalm num um bombardeamento em 1972, ela vai para sempre ser uma vítima sem nome.


Nesta fotografia que é a mais famosa da guerra do vietnã, ja tem 40 anos, e podemos ver o sofrimento no rosto das crianças  a fugir ao bombardeamento, talvez por terem perdido os pais ou mesmo tendo sidos atacados pelas bombas, ou até mesmo pelo susto. Podemos ver atras que estao 4 soldados, talvez esses tenham ajudado a salvar essas crianças, mas nao me parecem muito preocupados com o que se passou ali.

domingo, 3 de junho de 2012

Correção 5º Teste




Parte I
1.1. Aspetos positivos: “Um pouco de ternura”; “Doce e breve ilusão”. Aspetos negativos: “
Inquietação/cuidado”; “noites de insónia… como um louco”.
1.2. 1. A ironia consiste na existência de uma diferença entre o que se diz e aquilo que se
pensa. Ao advertir que não existe ironia na sua gratidão, o sujeito poético quer dizer que,
apesar do seu sofrimento passado, está em dívida para com quem o magoou, sendo a sua
gratidão sincera.
1.3. Exibia o comportamento típico de alguém apaixonado, vivia e sofria pela pessoa que
amava: “Inquietação, cuidado” (verso 2); “Noites de insónia, pelas ruas, como um louco”
(verso 4).
1.4. Antítese.
1.4.1. A utilização da antítese serve para reforçar a ideia de que o sofrimento provocado pela
pessoa amada afinal fez-lhe bem, contribuiu para que se tornasse “Mais forte, mais
sereno, e livre, e descuidado” (verso 11), apesar de não voltar a ser quem era (versos 7
e 8). Do sofrimento passado retirou uma lição de vida.
1.5. Utilização da segunda pessoa do singular; fórmula de agradecimento “Obrigado,
obrigado!”; vocativo “amor”.
1.6. Funcionam como um momento de reflexão, desabafo nos quais o sujeito poético expõe os
sentimentos.
2. Poema constituído por três estrofes: uma quintilha e duas quadras.
Rima: primeiro verso do poema é branco ou solto; restante rima interpolada e
emparelhada, segundo o esquema rimático: BCCB/DEED/FGGF.
Quanto ao número de sílabas métricas não existe um número fixo.

Parte II
Tópicos para reescrita (Incluirão apenas esta parte no portefólio)
- Especificidades do texto poético (plurissignificação; ambiguidades, expressividade)
- Aproximação à vida (o poeta como alguém que observa e reflete poeticamente sobre a
vida e expõe sentimentos, angústias, preocupações, reivindicações, aspirações, vivências)
- Forma do texto poético adequa-se a esta intenção reflexiva e emotiva: rima, ritmo, a conotação, a riqueza linguística e vocabular, jogos de palavras, pontuação; recursos estilisticos, harmonia musical

Correção do 4ºTeste


Correção do 4ºTeste

Parte I
Texto 1
1.1. A primeira parte corresponde ás duas quadras e a segunda aos dois tercetos.
1.2. A primeira descreve a forma como o girassol acompanha a trajetória do Sol acima da linha do horizonte e a forma como esta flor é influenciada pela sua luz.
1.3. 1. O interlocutor é a mulher amada, à qual se dirige através da apóstrofe “Meu Sol”.
1.3.2. Através da metáfora, o sujeito poético identifica-se com um girassol e á forma como este depende do Sol, tal como ele vive inteiramente na dependência do objeto do seu amor.
1.4.1. O recurso ai presente é a hipérbole.
1.4.2. Através deste recurso, o sujeito poético hiperboliza a mulher amada, exagerando as suas qualidades e conferindo-lhe até o poder de “criar”.
1.5. Ao longo deste soneto, o sujeito poético identifica-se com o girassol “Uma miserável erva” e identifica a mulher amada com o Sol. Tal como o Sol faz florescer o girassol, também a amada do sujeito lírico alegra a sua “alma”. De igual modo, assim como o girassol “emurchece e se descora” quando o sol se põe, também o sujeito, na ausência da mulher amada “se emurchece e se consome em grão tormento”.
2. O poema é um soneto, logo constituído por duas quadras e dois tercetos. Quanto à métrica, a medida do verso é o decassílabo. O esquema rimático é ABBA ABBA CDE DEC, isto é, a rima é emparelhada e interpolada nas quadras e cruzada e interpolada nos tercetos.
Texto 2
1.1. a) NP b)V c)F d)V
Parte II
1.1. a) A obra de Camões, que desempenha um papel importante no crescimento da língua portuguesa, relata as contradições do mundo complexo do seu tempo.
b) A obra de Camões proporciona-nos um encontro com a nossa história porque a sua poesia foi utilizada, ao longo dos tempos, como bandeira e como símbolo nacional.
c) A poesia de Camões é dinâmica e, do ponto de vista cultural e artístico, densa e rica, logo a leitura da sua obra é um instrumento para abrirmos o presente e o futuro.
2. a) Um verbo auxiliar aspetual + preposição “de” + verbo no infinitivo. b) Um verbo auxiliar modal + preposição “de” + verbo no infinitivo. c) Verbo copulativo
3.
Parte III
Na primeira quadra, o sujeito defende a tese de que tudo muda: os tempos, as vontades, o ser, a confiança, enfim, o mundo. Na segunda quadra, desenvolve a tese apresentada, reforçada pelo advérbio “continuamente”, colocado de forma a realçar precisamente a constância da mudança. Acrescenta, no entanto, os efeitos negativos da mudança: as mágoas e as saudades. No primeiro terceto, exemplifica a ideia desenvolvida. Recorre ao exemplo das estações do ano para mostrar como a inflexível passagem do tempo provoca efeitos nefastos no seu estado de espirito “em mim, converte em choro o doce canto”. O segundo terceto estabelece em contraste com o que é dito anteriormente, num contraste marcado pela conjunção copulativa “e”, que assume o mesmo valor um valor adversativo.
Não apresenta uma conclusão que confirme a tese defendida, acrescenta-lhe um novo elemento – nada muda como era costume, a própria mudança já não ocorre como antigamente. Apesar de fechar o soneto e não ser explorada, esta ideia reforça a tese inicial de que tudo muda, até a própria mudança.
Frase com verbo transitivo direto Na poesia de Camões encontramos a paixão individual e coletiva.
Frase com verbo transitivo
indireto Camões oferece uma poesia para abrir o nosso presente e o nosso futuro.
Frase com verbo transitivo
direto e indireto A poesia camoniana dá-nos a possibilidade de compreendermos o nosso mundo em mudança.
Frase com verbo transitivo
predicativo Todos o consideram um grande poeta. 

Ficha de Leitura


Nome do escritor(a):
F.X. Toole
Título da obra:
Million Dollar Baby
Editor:
S.l.
Local e data de edição:
2010 - Portugal
Informações sobre o escritor/a:
Jerry Boyd nasceu em 1930 nos Estados Unidos da América, tendo falecido a 2 de Setembro de 2002. F.X. Toole foi o pseudónimo escolhido pelo treinador de boxe Jerry Boyd para assinar a sua antologia de contos Rope Burns, Stories from the corner, uma de suas histórias foi adaptada para o cinema por Clint Eastwood no filme Million Dollar Baby.


Bibliografia do escritor/a:

Million dollar baby             2005 (2009)




Resumo da obra:
Frankie Dunn ,foi agente e treinador de alguns dos melhores pugilistas, durante uma vida passada nos ringues de boxe.
A lição mais importante que ele ensinou aos seus pugilistas rege a sua própria vida: acima de tudo, proteger-se a si próprio. Vivendo uma separação dolorosa da sua filha, há muito que Frankie não deixa ninguém aproximar-se de si. O seu único amigo é Scrap um antigo pugilista que toma conta do seu ginásio.
É então que Maggie Fitzgerald entra na sua vida.
Maggie nunca teve muito na vida, mas tem algo de que pouca gente se pode orgulhar: ela sabe o que quer e está disposta a tudo... só precisa é que alguém acredite nela. Esta relação é a ultima coisa que Frankie precisa. Se por vezes Maggie consegue levar Frankie ao desespero, juntos os dois descobrem que partilham um espírito comum que transcende a dor e as marcas do passado. Em breve ambos vão enfrentar uma batalha que lhes vai exigir mais coragem e espírito de sacrifício do que alguma vez conheceram na vida.

Excertos:
“Maggie olhou para Frankie , que se debruçou para a beijar na face.
- Não te magoarei – segredou-lhe ao ouvido. – Primeiro vou por te a dormir.
Depois dar-te-ei a injeção.”

Comentário à obra:
Eu gostei bastante desta obra porque é uma obra de um filme bastante interessante onde a força de vontade e a dedicação são predominantes, aconselho.

A Vida no Furo

http://www.youtube.com/watch?v=SghWEfY7rX0

Neste pequeno video a que assistimos, que como podemos ver no titulo, "A Vida no Furo"  de dois jovens que tiveram um "Furo" numa aula de Fisico-Qumica e decidiram comemorar. Na minha opiniao aquilo que se realça mais no video é primeiro o inicio que foi muito bem estruturado e depois o enquadramento da musica com os movimentos dos actores, parecendo mesmo que ja estavam a ouvir a musica no local da filmagem.

Correção do 3ºTeste



Parte I
Texto A
1. a) Texto breve que contem uma vertente de reflexão sobre o quotidiano, como mostram as considerações da cronista sobre as alterações urbanísticas de Cascais “Cascais esta a abarrotar de edifícios…hotel em cima”
b) A primeira frase da crónica ilustra bem a subjetividade que caracteriza a crónica, sendo exemplo também o discurso na primeira pessoa. A crítica perpassa toda a crónica, como por exemplo em “ Até a casa do ex-rei de Itália é um hotel!”; “mas, olhamos e não estamos em Cascais”.
c) A confirmar a afirmação da sua efemeridade esta o facto de a crónica ter sido publicada num jornal. Existem crónicas literárias que não tem como objetivo divulgar informação, mas refletir sobre acontecimentos dando conta da subjetividade do sujeito de enunciação e da sua forma de ver o mundo. Esta crónica embora não seja literária, aproxima-se da definição anterior pela descrição que autora faz da sua vida em Cascais, das impressões que regista quando la regressa.
d) A linguagem é simples, mas muito expressiva particularmente nas passagens em que traduz grande emotividade, como é o caso do quarto parágrafo. A linguagem é informal, aproximando-se do literário pelo recurso a efeitos estéticos como sejam a comparação, a enumeração, a exclamação.
2. Todo o primeiro parágrafo conte elementos biográficos. Outros elementos são, por exemplo a referencia ao fim de um relacionamento.
3. Nesta crónica, apesar do movimento que a caracteriza, existem momentos descritivos, como por exemplo, “ A vila era luminosa, passeava-se pelas ruas, havia espaço para as pessoas:”
4. 4. a expressão da conta de uma alteração dolorosa na sua vida - morte ou separação-, no entanto a expressão suaviza o acontecimento por meio de um eufemismo.
5. 5. A autora recorre àquele verso para expressar a ideia de que o que uns consideram “ uma terra bonita”, cheia de melhoramentos poderá ser uma desilusão para outros por a acharem descaracterizada.
6. Lugares
6.1 Domínio frásico/interfrásico, mecanismo: conectores, pontuação. Domínio referencial, mecanismo: elipse.
7.1 Exemplo de referência deíctica pessoal: “ E eu que me gabo de ser racional...”. Elementos que identificam o sujeito da enunciação. Referencia deíctica temporal “ Até ontem”. Coordenada temporal tendo por referência o momento da enunciação.
Texto B
1. Emissor Anne Frank; recetor: Kitty, destinatário fictício, porque o diário é um texto de carater intimista destinado a ser lido unicamente pelo sujeito da enunciação.
2. A razão da “excitação” e impaciência prende-se com a possibilidade de a Turquia ter entrado na guerra contra a Alemanha nazi.
3.1 Expressões do texto que auxiliam á contextualização histórico política: “ Afinal a Turquia ainda não entrou na guerra”, “ O “Fuher” de todos os germânicos falou...”.
3.2 O meio de Comunicação fundamental durante a 2º guerra mundial era o rádio.
3.3 A metáfora utilizada na expressão “ teatro de marionetas” sugere a manipulação das notícias transmitidas durante a guerra.
Parte II
1. a) As aldeias das quais os sul-americanos foram expulsos ficaram desertas.
b) O planeta inteiro que cada homem traz consigo é desigual.
c) O europeu acorda todas as manhas ao som do seu rádio que é japonês.
1.1. a) e b) orações subordinadas adjetivas restritivas. C) e d) orações subordinadas adjetivas explicativas.
c)A floresta tropical de chuva, que é um ecossistema riquíssimo, é definida pelos ecologistas.
d) O teixo, que anteriormente se pensava não ter utilidade, é precioso.
2. Cela (espaço) /sela (assento); houve (existir) / ouve (verbo ouvir); Apreçar (saber preço) / apressar (acelerar); cheque (forma de pagamento) / xeque (lance de jogo de xadrez); Concerto (espetáculo) / conserto (arranjo); cinto (acessório vestuário) / sinto (verbo sentir).
Parte III
Naquela manhã acordei com o som do meu despertador e fui logo ter com a minha amiga Gabriela para o aeroporto onde viajamos de Portugal para o Iraque.
Quando eu e a Gabriela chegamos fomos logo conhecer as redondezas e como eramos curiosas avistamos um barracão e fomos tentar descobrir o que havia lá dentro, quando nos aproximamos do barracão e entramos vimos que lá não havia nada de estranho e viemos embora e fomos para o quarto onde íamos ficar. Mais tarde andávamos a passear pela rua quando fomos surpreendidas por uns homens que saíram duma carrinha e nos levaram para o barracão onde tínhamos estado, quando chegamos colocaram-nos numa cela, passados alguns minutos vieram buscar a Gabriela e levaram-na para uma sala e só passadas algumas horas é que voltaram com a Gabriela, só que ela já não estava viva, ela estava toda desfigurada, pois, tiraram-lhe os olhos e os órgãos.
Eu tive sorte, pois consegui fugir, mas agora sempre que me lembro da Gabriela tenho na memória um corpo todo desfigurado. 

Correção do 2ºTeste




Parte I
Texto A
1.1. As investigações referidas no texto estudaram os efeitos da utilização do telemóvel durante a condução. Foram publicados nas revistas Neuro Image, Brain Research e no journal of Experimentak Psychology: Applied.
2. Um dos estudos foi realizado por Marcel Adam Just e seus colaboradores; o segundo estudo teve como autores Frank Drews e a sua equipa.
3. O primeiro estudo referido no texto sobre o uso do telemóvel durante a condução mostrou que conversar enquanto se conduz diminui a capacidade de processamento do espaço em 37%.
4.1. No segundo estudo, os autores compararam as reacções nos condutores em duas situações diferentes: uma em que conversavam com um passageiro e outra em que conversavam ao telemóvel em sistema “mãos livres”.
4.2. Os autores chegaram à conclusão de que as probabilidades de realizar manobras de risco durante a condução são maiores quando se conversa ao telemóvel, ainda que em sistema “mãos livres”
4.3. De acordo com os cientistas, um passageiro, mesmo conversando com o condutor, ajuda-o, sempre que necessário, enquanto o interlocutor numa conversa ao telemóvel, não estando presente, não o pode ajudar.
4.4. A relação existente entre conversar ao telemóvel durante a condição e conduzir ligeiramente embriagado é de equivalência, ou seja, os dois são comportamentos perigosos.
5. Associando o resultado dos estudos com os perigos da condução, nomeadamente com a condução sob efeito do álcool, referindo a aproximação (intertextualidade) entre o título e a penúltima frase do texto, que recupera um conhecido slogan de uma campanha publicitária nacional, que pretendia alertar para a prevenção de acidentes de viação resultantes do consumo de álcool, para reduzir o número de mortes na estrada.
Texto B
1.1. Regulamenta os procedimentos relativos à eleição da Administração de condóminos.
1.2. A expressão “em sistema rotativo” significa que os condóminos são todos elegíveis, todos terão de cumprir mandato na Administração.
2. A Administração pode ser exonerada pela Assembleia de condóminos; qualquer condómino pode solicitar ao Tribunal exoneração da Administração quando se verifique que houve irregularidades ou comportamentos negligentes no exercício das funções inerentes ao conjunto dos administradores ou apenas um.
Parte II
1.1. a) “…se o uso do telemóvel afeta a condução.”
b) “…que o diálogo pode diminuir a atividade de processamento espacial.”
c)”…que a conversação por telemóvel reduz significativamente a capacidade de reação dos condutores”
1.2. Pertencem à classe das conjunções.
2. a) Alguns condutores envolvem-se em acidentes que são evitáveis.
b) Estudos, que são recentes, mostram que o Kit “mãos livres” diminui a atenção na condução.
3. a-4 b-2 c-1 d-3
4. Imigrante
4.1. Composição morfossintática
5. Mares, rios, lagos, montes, planícies, planaltos, vales.
6. a) Astro b)Líquido
Parte III
A.
B. Um estudo científico recente revela que a conversação por telemóvel durante a condução é perigosa, porque reduz a capacidade de reação do condutor. A comparação de condutores em conversa com um passageiro e ao telemóvel em alta-voz revelou que a última situação é de elevado risco, equivalendo a uma condução feita por um condutor embriagado.

Glossário


A

Abreviatura: representação normatizada de uma palavra apenas com uma ou algumas de suas letras, a fim de facilitar seu uso, principalmente na escrita. Exemplo: Cia (Companhia).
Acepção: cada um dos significados de uma palavra.
Ambiguidade: possibilidade de interpretação dúbia de uma palavra ou frase.
Antônimos: nomes próprios de pessoas. Constituem-se, quase sempre, de um prenome ou nome de batismo, que pode ser simples ou composto, e de um sobrenome ou nome de família.
Aposto: palavra ou frase que explica alguns termos da oração. Exemplo:Daniel, meu irmão mais velho, passou de ano.
Átono: sem tonicidade, pronunciado mais fracamente. Num vocábulo, excetuada a sílaba tônica- pronunciada mais fortemente-, as demais são átonas.

C

Campo Semântico: conjunto de palavras diferentes, mas relacionadas entri si por meio de uma ideia, de um significado ou de analogia estabelecidas entre elas. Exemplo: bolachas, leite e chocolate.
Coerência: qualidade subjacente a um texto, que lhe permite ter sentido.
Coesão: um do elementos que proporcionam coerência a um texto; são as ligações explicitadas entre os elementos do texto.
Conectivos: termos que ligam palavras ou orações; são representados pelas conjunções e preposições.
Conotativo: significado que pode ter uma palavra, dependendo de quem a usa, a quem se dirige ou em que 
circunstância é dita. Depende da interpretação.

D

Dêiticos: elementos que designam demonstrando, e não conceituando. Exemplo: isso, aquilo.
Denotativo: significado padrão de uma palavra. Não depende do emissor nem das circunstâncias.

E

Editorial: texto de um jornal ou revista, geralmente não assinado, que expressa a opiniõ da equipa editorial sobre um tema.
Elipse: omissão de termos da oração.
Ensaio: texto criativo sobre qualquer tema, em que o autor apresenta uma visão pessoal e adota uma linha crítica.
Enunciado: proposição, exposição, ideia expressa por palavras.
Etimologia: parte da gramática que estuda a origem das palavras.

F

Flexões: alterações das palavras para expressar variação de gênero, número,modo,tempo e pessoa.
Formas Nominais do Verbo: formas que participam das características do substantivo, adjectivo ou advérbio. São o infinitivo, o particípio e o gerúndio.
Função Sintática: papel sintático que um termo desempenha numa oração. No exemplo: caminhei lentamente, o termo “lentamente” desempenha a função sintática de adjunto adverbial de modo.

G

Gerúndio: uma das formas nominais do verbo, formada pelo sufixo-ndo. Exemplos: cantando, vendendo, partindo.
Gerundismo: emprego do gerúndio em desacordo com a norma  gramatical.
Gíria: língua especial de um grupo social ou etário diferenciado.

H

Hipérbole: figura de linguagem que se caracteriza pelo exagero da expressão. Exemplo: Li uma montanha de livros este ano.
Homófonas: palavras que possuem a mesma pronúncia, mas significados diferentes. Exemplo: censo (conjunto de dados estatísticos) e senso (juízo).
Homógrafas: palavras que possuem  mesma grafia, mas significados diferentes. Exemplo: banco( instituição financeira) e banco(assento).

I

Imperativo: modo verbal que traduz ordem,mando,pedido. Exemplo: Controle-se!
Indicativo: modo verbal que indica que a ação é exercida de forma real, definida. Exemplo: sonhei contigo ontem.
Infinitivo: forma nominal do verbo que nomeia uma ação ou estado, tal como aparece no dicionário. Exemplos: voar, correr, sentir.
Interjeição: palavra, som vocal ou grito que expressa, de modo energético e vivo, alguma emoção ou reação emotiva. Exemplos: Ai!, Epa!, Xi!

L

Locução Adjectiva: duas ou mais palavras que equivalem a um adjectivo.
Locução Adverbial: duas ou mais palavras que equivalem a um advérbio.
Locução Conjuntiva: duas ou mais palavras que equivalem a uma conjunção.
Locução Pronominal: duas ou mais palavras que equivalem a um pronome.
Locução Verbal: expressão composta de duas ou mais formas verbais, equivalente a um verbo.
Lusófono: país em que se fala Português.

M

Metáfora: figura de linguagem na qual se emprega um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado.
Modificadores: adjectivos.

O

Oração Principal: oração à qual se subordina uma outra.
Ortoépia: ocupa-se da pronúncia correta das palavras. Exemplo: advogado/ adevogado.

P

Parônimos: palavras que possuem sons parecidos. Exemplo: emigrar/imigrar.
Prefixo: afixo que se antepõe ao radical para formar nova palavra.
Preposição: conectivo que subordina uma palavra à outra.

R

Redundância: repetição da informação já emitida, desenvolvimento de uma ideia citada.

S

Sigla: sinal convencional, rúbrica, e também reunião das letras iniciais das palavras de uma denominação ou título, que pode funcionar como abreviatura.
Sinônimos: palavras que possuem significados próximos.
Síntese: exposição resumida, em que se usa um mínimo de palavras.
Slogan: frase concisa, atraente, de fácil percepção e memorização, que descreve as qualidades de um produto, serviço ou ideia.
Sufixo. Afixo que se pospõe ao radical para formar nova palavra.

V

Verbo Auxiliar: aquele que, esvaziado de sentido próprio, junta-se a outro verbo (o principal) para formar locuções verbais.
Verbo de Ligação: a sua principal função é ligar um predicativo ao sujeito.
Verbo Principal: o último verbo das locuções verbais; aquele que guarda a base do significado.
Vernáculo: idioma próprio de um país. É também a linguagem correta,pura, sem estrangeirismos.
Vocativo: termo acessório da oração que expressa apelo,invocação,chamamento.
Vulgarismos: o falar característico do vulgo. Linguagem em que não há a preocupação com o certo e o errado

Ficha de leitura


Nome do escritor(a):
Agatha Christie
Título da obra:
Um corpo na biblioteca
Editor:
ASA
Local e data de edição:
1942 - EUA
Informações sobre o escritor/a:

Dame Agatha Mary Clarissa Mallowan (Torquay, 15 de Setembro de 1890 — Wallingford, 12 de Janeiro de 1976), mundialmente conhecida como Agatha Christie, foi uma romancista policial britânica, autora de mais de oitenta livros. Seus livros são dos mais traduzidos de todo o planeta, superados apenas pela Bíblia e pelas obras de Shakespeare, com mais de 4 bilhões de cópias vendidas em diversas línguas.
Conhecida como "Duquesa da Morte", "Rainha do Crime", dentre outros títulos,  criou os famosos personagens Hercule Poirot, Miss Marple, Tommy e Tuppence Beresford e Parker Pyne, entre outros. Agatha Christie escreveu também sobre o pseudônimo de Mary Westmacott.
Bibliografia do escritor/a:
1920
Hercule Poirot 
Arthur Hastings 
Inspetor Japp
1922
1923
1924
1925
1926
1927
1928
1929
1930
1931




1932
1933
1934
1934
1935
1935
1936
1936
1936
1937


Hori
Victoria Jones


1954
1955
1956
1957
1958
1959
1961
1962
1963
1964
1965
No Hotel Bertram
Miss Marple


1966
Menina terceiro
Hercule Poirot 
Ariadne Oliver 
Inspetor Neele
1967
Noite Sem Fim
Keen Sargento
1968
Pricking de meus polegares
Tommy e Tuppence
1969
Hallowe'en Partido
Hercule Poirot 
Ariadne Oliver
1970
Passageiro para Frankfurt
Stafford Nye
1971
Nêmesis
Miss Marple
1972
Elephants Can Remember
Hercule Poirot 
Ariadne Oliver
1973
Postern of Fate 
Última novela Christie escreveu
Tommy e Tuppence
1975
Cortina 
Último caso de Poirot, escrito quatro décadas antes
Hercule Poirot 
Arthur Hastings
1976
Dormindo Murder 
Último caso de Miss Marple, escrito quatro décadas antes
Miss Marple


Resumo da obra:
Membros pertencentes a comunidade de Saint Mary Mead, o Coronel Bantry e a mulher descobrem numa certa manhã, na biblioteca de sua casa, um corpo de uma jovem, morta por estrangulamento. A polícia é chamada, mas quem se dedica a descobrir a identidade da desconhecida e identificar o criminoso é a misteriosa e simpática vizinha da familia Bantry, a solteirona Miss Marple. Detetive amadora comum faro apurado para mistérios, ela segue a pista do estrangulador, que depois de assassinar outra mulher, é atraído para uma armadilha muito complexa e extremamente arriscada.


Excertos:
O telefone de Miss Marple tocou enquanto ela se vestia. A chamada a agitou um pouco. Seu telefone não costumava tocar àquela hora. Sua vida de solteirona era tão sistemática, conduzida de modo tão meticuloso, que qualquer telefone inesperado desencadeava vivas suposições.- Meu Deus! – exclamou Miss Marple, olhando perplexa para o aparelho que soava. – Quem será? (pág. 14)Miss Marple meneou a cabeça tristemente.- A natureza humana é sempre a mesma em toda parte, Sir Henry. (pág. 101)Mark Gaskell olhou para Miss Marple um tanto perplexo.- A senhora escreve contos policiais?As pessoas mais inverossímeis, sabia ele, escreviam contos policiais. E Miss Marple, com suas roupas de solteirona fora da moda, parecia uma pessoa singularmente fora do comum. (pág. 106)- Já se disse, a senhora sabe (e eu acho que é uma verdade), que um casal só pode brigar de verdade quando é realmente casado. Quando não há nenhum vínculo legal, as pessoas são muito mais cuidadosas, têm que se convencer de que tudo é feliz e sereno. Elas têm de se justificar. Não ousam discutir. As pessoas casadas, já reparei, gostam muito de brigar, e também das reconciliações. (pág. 179)

Comentário à obra:
Eu gostei bastante desta obra porque desencadeia um final totalmente lógico, mas inesperado. Isto porque imaginação não falta, quer na história de cada personagem, quer no desenrolar na história, que através de pistas, nos levam a determinar talculpado, quando (e de uma forma muito lógica) esse é completamente inocente.