domingo, 3 de junho de 2012

Correção do 3ºTeste



Parte I
Texto A
1. a) Texto breve que contem uma vertente de reflexão sobre o quotidiano, como mostram as considerações da cronista sobre as alterações urbanísticas de Cascais “Cascais esta a abarrotar de edifícios…hotel em cima”
b) A primeira frase da crónica ilustra bem a subjetividade que caracteriza a crónica, sendo exemplo também o discurso na primeira pessoa. A crítica perpassa toda a crónica, como por exemplo em “ Até a casa do ex-rei de Itália é um hotel!”; “mas, olhamos e não estamos em Cascais”.
c) A confirmar a afirmação da sua efemeridade esta o facto de a crónica ter sido publicada num jornal. Existem crónicas literárias que não tem como objetivo divulgar informação, mas refletir sobre acontecimentos dando conta da subjetividade do sujeito de enunciação e da sua forma de ver o mundo. Esta crónica embora não seja literária, aproxima-se da definição anterior pela descrição que autora faz da sua vida em Cascais, das impressões que regista quando la regressa.
d) A linguagem é simples, mas muito expressiva particularmente nas passagens em que traduz grande emotividade, como é o caso do quarto parágrafo. A linguagem é informal, aproximando-se do literário pelo recurso a efeitos estéticos como sejam a comparação, a enumeração, a exclamação.
2. Todo o primeiro parágrafo conte elementos biográficos. Outros elementos são, por exemplo a referencia ao fim de um relacionamento.
3. Nesta crónica, apesar do movimento que a caracteriza, existem momentos descritivos, como por exemplo, “ A vila era luminosa, passeava-se pelas ruas, havia espaço para as pessoas:”
4. 4. a expressão da conta de uma alteração dolorosa na sua vida - morte ou separação-, no entanto a expressão suaviza o acontecimento por meio de um eufemismo.
5. 5. A autora recorre àquele verso para expressar a ideia de que o que uns consideram “ uma terra bonita”, cheia de melhoramentos poderá ser uma desilusão para outros por a acharem descaracterizada.
6. Lugares
6.1 Domínio frásico/interfrásico, mecanismo: conectores, pontuação. Domínio referencial, mecanismo: elipse.
7.1 Exemplo de referência deíctica pessoal: “ E eu que me gabo de ser racional...”. Elementos que identificam o sujeito da enunciação. Referencia deíctica temporal “ Até ontem”. Coordenada temporal tendo por referência o momento da enunciação.
Texto B
1. Emissor Anne Frank; recetor: Kitty, destinatário fictício, porque o diário é um texto de carater intimista destinado a ser lido unicamente pelo sujeito da enunciação.
2. A razão da “excitação” e impaciência prende-se com a possibilidade de a Turquia ter entrado na guerra contra a Alemanha nazi.
3.1 Expressões do texto que auxiliam á contextualização histórico política: “ Afinal a Turquia ainda não entrou na guerra”, “ O “Fuher” de todos os germânicos falou...”.
3.2 O meio de Comunicação fundamental durante a 2º guerra mundial era o rádio.
3.3 A metáfora utilizada na expressão “ teatro de marionetas” sugere a manipulação das notícias transmitidas durante a guerra.
Parte II
1. a) As aldeias das quais os sul-americanos foram expulsos ficaram desertas.
b) O planeta inteiro que cada homem traz consigo é desigual.
c) O europeu acorda todas as manhas ao som do seu rádio que é japonês.
1.1. a) e b) orações subordinadas adjetivas restritivas. C) e d) orações subordinadas adjetivas explicativas.
c)A floresta tropical de chuva, que é um ecossistema riquíssimo, é definida pelos ecologistas.
d) O teixo, que anteriormente se pensava não ter utilidade, é precioso.
2. Cela (espaço) /sela (assento); houve (existir) / ouve (verbo ouvir); Apreçar (saber preço) / apressar (acelerar); cheque (forma de pagamento) / xeque (lance de jogo de xadrez); Concerto (espetáculo) / conserto (arranjo); cinto (acessório vestuário) / sinto (verbo sentir).
Parte III
Naquela manhã acordei com o som do meu despertador e fui logo ter com a minha amiga Gabriela para o aeroporto onde viajamos de Portugal para o Iraque.
Quando eu e a Gabriela chegamos fomos logo conhecer as redondezas e como eramos curiosas avistamos um barracão e fomos tentar descobrir o que havia lá dentro, quando nos aproximamos do barracão e entramos vimos que lá não havia nada de estranho e viemos embora e fomos para o quarto onde íamos ficar. Mais tarde andávamos a passear pela rua quando fomos surpreendidas por uns homens que saíram duma carrinha e nos levaram para o barracão onde tínhamos estado, quando chegamos colocaram-nos numa cela, passados alguns minutos vieram buscar a Gabriela e levaram-na para uma sala e só passadas algumas horas é que voltaram com a Gabriela, só que ela já não estava viva, ela estava toda desfigurada, pois, tiraram-lhe os olhos e os órgãos.
Eu tive sorte, pois consegui fugir, mas agora sempre que me lembro da Gabriela tenho na memória um corpo todo desfigurado. 

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