Parte I
Texto
A
1.
a) Texto breve que contem uma vertente de reflexão sobre o quotidiano, como
mostram as considerações da cronista sobre as alterações urbanísticas de
Cascais “Cascais esta a abarrotar de edifícios…hotel em cima”
b)
A primeira frase da crónica ilustra bem a subjetividade que caracteriza a
crónica, sendo exemplo também o discurso na primeira pessoa. A crítica perpassa
toda a crónica, como por exemplo em “ Até a casa do ex-rei de Itália é um
hotel!”; “mas, olhamos e não estamos em Cascais”.
c)
A confirmar a afirmação da sua efemeridade esta o facto de a crónica ter sido
publicada num jornal. Existem crónicas literárias que não tem como objetivo
divulgar informação, mas refletir sobre acontecimentos dando conta da
subjetividade do sujeito de enunciação e da sua forma de ver o mundo. Esta
crónica embora não seja literária, aproxima-se da definição anterior pela
descrição que autora faz da sua vida em Cascais, das impressões que regista
quando la regressa.
d)
A linguagem é simples, mas muito expressiva particularmente nas passagens em
que traduz grande emotividade, como é o caso do quarto parágrafo. A linguagem é
informal, aproximando-se do literário pelo recurso a efeitos estéticos como
sejam a comparação, a enumeração, a exclamação.
2.
Todo o primeiro parágrafo conte elementos biográficos. Outros elementos são,
por exemplo a referencia ao fim de um relacionamento.
3.
Nesta crónica, apesar do movimento que a caracteriza, existem momentos
descritivos, como por exemplo, “ A vila era luminosa, passeava-se pelas ruas,
havia espaço para as pessoas:”
4.
4. a expressão da conta de uma alteração dolorosa na sua vida - morte ou
separação-, no entanto a expressão suaviza o acontecimento por meio de um
eufemismo.
5.
5. A autora recorre àquele verso para expressar a ideia de que o que uns
consideram “ uma terra bonita”, cheia de melhoramentos poderá ser uma desilusão
para outros por a acharem descaracterizada.
6.
Lugares
6.1
Domínio frásico/interfrásico, mecanismo: conectores, pontuação. Domínio referencial,
mecanismo: elipse.
7.1
Exemplo de referência deíctica pessoal: “ E eu que me gabo de ser racional...”.
Elementos que identificam o sujeito da enunciação. Referencia deíctica temporal
“ Até ontem”. Coordenada temporal tendo por referência o momento da enunciação.
Texto
B
1.
Emissor Anne Frank; recetor: Kitty, destinatário fictício, porque o diário é um
texto de carater intimista destinado a ser lido unicamente pelo sujeito da
enunciação.
2.
A razão da “excitação” e impaciência prende-se com a possibilidade de a Turquia
ter entrado na guerra contra a Alemanha nazi.
3.1
Expressões do texto que auxiliam á contextualização histórico política: “
Afinal a Turquia ainda não entrou na guerra”, “ O “Fuher” de todos os
germânicos falou...”.
3.2
O meio de Comunicação fundamental durante a 2º guerra mundial era o rádio.
3.3
A metáfora utilizada na expressão “ teatro de marionetas” sugere a manipulação
das notícias transmitidas durante a guerra.
Parte II
1.
a) As aldeias das quais os sul-americanos foram expulsos ficaram desertas.
b)
O planeta inteiro que cada homem traz consigo é desigual.
c)
O europeu acorda todas as manhas ao som do seu rádio que é japonês.
1.1.
a) e b) orações subordinadas adjetivas restritivas. C) e d) orações
subordinadas adjetivas explicativas.
c)A
floresta tropical de chuva, que é um ecossistema riquíssimo, é definida pelos
ecologistas.
d)
O teixo, que anteriormente se pensava não ter utilidade, é precioso.
2.
Cela (espaço) /sela (assento); houve (existir) / ouve (verbo ouvir); Apreçar
(saber preço) / apressar (acelerar); cheque (forma de pagamento) / xeque (lance
de jogo de xadrez); Concerto (espetáculo) / conserto (arranjo); cinto
(acessório vestuário) / sinto (verbo sentir).
Parte
III
Naquela
manhã acordei com o som do meu despertador e fui logo ter com a minha amiga
Gabriela para o aeroporto onde viajamos de Portugal para o Iraque.
Quando
eu e a Gabriela chegamos fomos logo conhecer as redondezas e como eramos
curiosas avistamos um barracão e fomos tentar descobrir o que havia lá dentro,
quando nos aproximamos do barracão e entramos vimos que lá não havia nada de
estranho e viemos embora e fomos para o quarto onde íamos ficar. Mais tarde
andávamos a passear pela rua quando fomos surpreendidas por uns homens que
saíram duma carrinha e nos levaram para o barracão onde tínhamos estado, quando
chegamos colocaram-nos numa cela, passados alguns minutos vieram buscar a
Gabriela e levaram-na para uma sala e só passadas algumas horas é que voltaram
com a Gabriela, só que ela já não estava viva, ela estava toda desfigurada,
pois, tiraram-lhe os olhos e os órgãos.
Eu
tive sorte, pois consegui fugir, mas agora sempre que me lembro da Gabriela
tenho na memória um corpo todo desfigurado.
Sem comentários:
Enviar um comentário