Correção do
4ºTeste
Parte I
Texto
1
1.1.
A primeira parte corresponde ás duas quadras e a segunda aos dois tercetos.
1.2.
A primeira descreve a forma como o girassol acompanha a trajetória do Sol acima
da linha do horizonte e a forma como esta flor é influenciada pela sua luz.
1.3.
1. O interlocutor é a mulher amada, à qual se dirige através da apóstrofe “Meu
Sol”.
1.3.2.
Através da metáfora, o sujeito poético identifica-se com um girassol e á forma
como este depende do Sol, tal como ele vive inteiramente na dependência do objeto
do seu amor.
1.4.1.
O recurso ai presente é a hipérbole.
1.4.2.
Através deste recurso, o sujeito poético hiperboliza a mulher amada, exagerando
as suas qualidades e conferindo-lhe até o poder de “criar”.
1.5.
Ao longo deste soneto, o sujeito poético identifica-se com o girassol “Uma
miserável erva” e identifica a mulher amada com o Sol. Tal como o Sol faz
florescer o girassol, também a amada do sujeito lírico alegra a sua “alma”. De
igual modo, assim como o girassol “emurchece e se descora” quando o sol se põe,
também o sujeito, na ausência da mulher amada “se emurchece e se consome em
grão tormento”.
2.
O poema é um soneto, logo constituído por duas quadras e dois tercetos. Quanto
à métrica, a medida do verso é o decassílabo. O esquema rimático é ABBA ABBA
CDE DEC, isto é, a rima é emparelhada e interpolada nas quadras e cruzada e
interpolada nos tercetos.
Texto
2
1.1.
a) NP b)V c)F d)V
Parte II
1.1.
a) A obra de Camões, que desempenha um papel importante no crescimento da
língua portuguesa, relata as contradições do mundo complexo do seu tempo.
b)
A obra de Camões proporciona-nos um encontro com a nossa história porque a sua
poesia foi utilizada, ao longo dos tempos, como bandeira e como símbolo
nacional.
c)
A poesia de Camões é dinâmica e, do ponto de vista cultural e artístico, densa
e rica, logo a leitura da sua obra é um instrumento para abrirmos o presente e
o futuro.
2.
a) Um verbo auxiliar aspetual + preposição “de” + verbo no infinitivo. b) Um
verbo auxiliar modal + preposição “de” + verbo no infinitivo. c) Verbo
copulativo
3.
Parte III
Na
primeira quadra, o sujeito defende a tese de que tudo muda: os tempos, as
vontades, o ser, a confiança, enfim, o mundo. Na segunda quadra, desenvolve a
tese apresentada, reforçada pelo advérbio “continuamente”, colocado de forma a
realçar precisamente a constância da mudança. Acrescenta, no entanto, os
efeitos negativos da mudança: as mágoas e as saudades. No primeiro terceto,
exemplifica a ideia desenvolvida. Recorre ao exemplo das estações do ano para
mostrar como a inflexível passagem do tempo provoca efeitos nefastos no seu
estado de espirito “em mim, converte em choro o doce canto”. O segundo terceto
estabelece em contraste com o que é dito anteriormente, num contraste marcado
pela conjunção copulativa “e”, que assume o mesmo valor um valor adversativo.
Não
apresenta uma conclusão que confirme a tese defendida, acrescenta-lhe um novo
elemento – nada muda como era costume, a própria mudança já não ocorre como
antigamente. Apesar de fechar o soneto e não ser explorada, esta ideia reforça
a tese inicial de que tudo muda, até a própria mudança.
Frase
com verbo transitivo direto Na poesia de Camões encontramos a paixão individual
e coletiva.
Frase
com verbo transitivo
indireto
Camões oferece uma poesia para abrir o nosso presente e o nosso futuro.
Frase
com verbo transitivo
direto
e indireto A poesia camoniana dá-nos a possibilidade de compreendermos o nosso
mundo em mudança.
Frase
com verbo transitivo
predicativo
Todos o consideram um grande poeta.
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